quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sejamos criativos!!!



A criatividade é fundamental para qualquer atividade que desenvolvemos. Seja em nosso trabalho ou nossos estudos, ela está presente no dia-a-dia de todos.
Para a arte, a criatividade é um ponto fundamental, pois sempre quando vamos fazer algo artístico precisamos ser criativos, ter idéias novas e diferentes. Temos que ser originais e inovadores.
Da mesma maneira, para nos comunicarmos precisamos ser criativos, originais. Para transmitir a nossa mensagem precisamos chamar a atenção do público, ter um destaque e é a criatividade que irá nos auxiliar!!
Aprender a utilizar a arte como ferramenta de trabalho é fundamental para qualquer pessoa. Ser criativo é viver, é ter novos estímulos, é expor o seu pontencial.
Após falar tudo isso... a pergunta que não quer calar é: Como ser uma pessoa criativa? O que fazer para melhorar a nossa criatividade?
Segundo Julia Cameron, autora do Guia Prático para a Criatividade, “ Caminhar é a ferramenta criativa mais poderosa que conheço”.
Pois é, pode parecer estranho, mais caminhar fará com que você desenvolva sua criatividade. Quando caminhamos todo o nosso corpo se organiza, a começar pela nossa respiração que se tona mais rítmica, nosso sangue circula melhor.
E nossas pensamentos também são modificados, trocamos velhos padrões mentais por padrões novos. Idéias novas surgem em nossas mentes, o que nos faz sermos mais criativos.
Por isso... depois de ler este post, ponha uma roupa confortável e vá caminhar... com certeza você terá idéias criativas!! ( BC)

Referências:
http://www.guiadasprofissoes.com.br/ver_criat.php?Cod_criat=1

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Fome X Bruckner




É claro que para comunicar - dizer algo - é preciso, antes, pensar no que se vai dizer. Dizendo em outras palavras, devemos nos preocupar com o conteúdo. Esta é uma questão interessante: o velho problema ente forma e conteúdo. Para se tentar resumir o problema de forma bem simples poderíamos apresentá-lo assim: sempre por trás de uma comunição há uma idéia - um pensamento proposto. Tal pensamento pode ser algo bastante simples e direto, uma questão prática, etc. "Mãe, estou com fome". Estou com fome porque sinto algo diferente no meu corpo - sinais que me pedem comida. A comunicação é estabelecida através de uma necessidade. Mas, como comunicar pensamentos mais elaborados, adaptando-os a diferentes meios? O que, por exemplo, Bruckner quis comunicar com suas sinfonias gigantes? Não temos texto, não temos histórias ou programas para acompanhar o pensamento rico e criativo do compositor. Temos sim uma sonoridade bastante particular, uma orquestração típica e uma linguagem sintonizada com músicos de sua época (especialmente Wagner). O louco de tudo isso é que ao ouvir Bruckner voce sente sensações muito específicas... Bom, mas agora estou com fome, não da música de Bruckner, mas sim de um bom almoço da mamma.



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A comunicação e a arte
Talvez nem todos pararam para pensar mas esses assuntos são muito relacionados, um completa o outro.
Em todo e qualquer manifestação artística há comunicação. Seja em um quadro, no qual o autor expressa seus sentimentos através da pintura, seja na musica, que por meio de notas musicais podemos captar a mensagem do autor.
Arte é a comunicar-se seja através do som, da pintura, do teatro, da escultura. É utilizar o corpo como forma de expressão, é comunicar-se com o outro através da arte.
A comunicação é uma arte, é uma transmissão de sentimentos e pensamentos de forma artística. Sempre quando passamos uma mensagem, usamos da arte para fazer isso, para chamar atenção dos outros. A arte é usada na escolha do layout da mensagem, usando o equilíbrio artístico.
Usamos a arte para conseguir enxergar algo além do obvio, e assim nos comunicamos melhor. Aprendemos a perceber o que está subentendido.
Por isso, esses dois assuntos estão juntos e inter-relacionados. A arte e a comunicação estão presentes em nossas vidas, devemos sempre nos comunicar com a arte e saber fazer a arte nos comunicando! ( BC)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Além da pauta





A questão do comunicação na música apresenta diversas facetas. Uma delas, das mais importantes, é a representação dos sinais da música grafadas em um papel: a partitura.
A partitura concretiza as idéias de um compositor e, ao mesmo tempo, possibilita que uma composição chegue a todos. A situação parece ser bastante simples - idéias musicais, elaboradas por um compositos, são codificadas através de uma linguagem e grafadas numa folha de papel.

No entanto, é aí que se apresentam questões interessantes.

Sinais gráficos musicais (figuras, ritmos, compasso, pausas) são elementos objetivos que podem ser facilmente aprendidos por qualquer pessoa e também facilmente identificados. Tocar uma música em determinada tonalidade, respeitar os valores das notas, seguir as intenções escritas pelo compositor também nos parece algo que possa ser um mínimo objetivo (claro que sempre estamos lidando com com algo subjetivo nisso tudo, pois sempre há alguém que interpreta a música).

O problema se dá com as questões que não transparecem na pauta musical (!). Sim, porque ao tocar uma música, se seguirmos apenas os elementos que estão escritos na pauta, a música soará correta, porém demasiado chata, sem cor, sem vida, ou seja: sem interpretação.
A interpretação coloca um problema intetessante entre a comunicação compositor-partitura e partitura-intérprete. Como grafar (comunicar) idéias que extrapolam a limitação de sinais gráicos? Como retirar da partitura os elementos interpretativos que extravasam a escrita musical?

O extremo oposto entre estas duas questões podem ser exemplificados por dois exemplos: uma composição musical do período barroco, em que encontramos o mínimos dos sinais musicais (notas, andamentos, durações) e uma obra de Mahler, em que o compositor obssessivamente tenta grafar tudo - dos sinais musicais convencionais até sentimentos, sugestões, etc.
E temos ainda a música popular (jazz por exemplo) cuja escrita não corresponde aos valores musicais desejados.
Problema delicado que merece estudo. Comunicar idéias, sentimentos, intenções sempre será uma tarefa árdua para qualquer artista ou meio de arte. Parece-nos que sempre haverá choque entre questões objetivos (elementos materias) e intenções subjetivas (criadores-intérpretes). Tarefa árdua que todo artista tem que enfrentar. (LV)





Henti Matisse: The Sorrow of the King